DEVANEIOS
Noite densa de
outono!
Um desassossego invade
A longa
madrugada...
Pela fresta da
janela
Claridade ilumina o
rosto,
O corpo, os
sonhos!
Mãos buscam o
nada!
No silêncio noturno, um lamento
triste.
Sinfonia da
alma!
La fora a lua, a rua
vazia.
Sombras
passeiam,
Assombram,
Vagam ao acaso,
Sem
rumo!
No quarto, mergulhada em
devaneios,
Nua, viaja em teus
desejos,
Em teu
prazer!
O resto, é
solidão...
Heloisa
Crosio
Maio
2012
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