quinta-feira, 12 de julho de 2012


DEVANEIOS

Noite densa de outono!
Um desassossego  invade
A longa madrugada...

Pela fresta da janela
Claridade  ilumina o rosto,
O corpo, os sonhos!

Mãos buscam o nada!

No silêncio noturno, um lamento triste. 
Sinfonia da alma!

La fora a lua, a rua vazia.
Sombras passeiam,
Assombram,
Vagam  ao acaso,
Sem rumo!

No quarto,  mergulhada em devaneios,
Nua, viaja em teus desejos,
Em teu prazer!

O resto,  é solidão...


Heloisa Crosio
Maio 2012


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